quinta-feira, 17 de abril de 2008

anjos e demonios


O bem e o mal
O anjo e o demónio
Em beleza feminina
Se demonstram

Os corpos
Moles ou firmes
Rastejando ou esvoaçando
Num cenário próprio

A divindade
A luz divina
Acende a chama
Do amor, do carinho, da alegria

As trevas
Que escurecem as faces
Que aprisionam o ser
No seu ego mais diabólico...
Mais triste

O sacrificio...
...a pureza...
...o branco...
coberto de arco-íris

A luxúria
O dinheiro
A avareza
Fazem desta veste negra
Um manto de perdição

Um campo verde
Com flores de todas as cores
Com o riacho
De pedras flutuantes
Deixa-nos respirar

A caverna
Escura e húmida
Prende-nos o olhar...
Profundo no solo lamacento
Com vestes de miséria

Outrora
Estes dois caminhos
Eram um só
conduziam lado a lado
As almas peregrinas
Num tom brilhante
Que fazia lembrar o diamante
Por um único Deus deixado

E por fim
Em tonalidades diferentes
Se apontam...
As estrelas
Ou o sol
virgilio pinto

2 comentários:

Unknown disse...

Parabéns pelo poema.

Carol disse...

Nossa...adorei!!!!